Por que não podemos esquecer o projeto depois de iniciado?

Há uma tendência a pensar que, uma vez iniciado o projeto, ele já está finalizado e vai  direto para a fase de manutenção. Nada está mais longe da realidade. Negligenciar a fase  pós-inicialização é um erro e é injusto, em nossa opinião.  

Após todo o processo de planejamento e implantação de um ERP, é muito importante que  as duas partes do projeto continuem funcionando, e não se desvinculem do projeto.  

O que é pós boot?  

O projeto de implantação de ERP é um processo complexo que exige muito trabalho. Uma  vez iniciado, podem aparecer erros ou sugestões de mudanças que devem ser feitas,  mesmo que muito tempo tenha sido gasto planejando e configurando o programa. Isso se  deve ao fato de que até o lançamento do programa não é possível saber se ele está  funcionando corretamente, pois a prática do ERP no dia a dia é fundamental para garantir  sua correta execução.  

Esta situação que pode ocorrer deve ser incluída no projeto. Dessa forma, você pode  continuar modificando o aplicativo até que ele se estabilize e, finalmente, o cliente esteja  trabalhando perfeitamente.  

Assim, o pós-partida permitirá analisar os incidentes ocorridos e corrigir os erros ocorridos,  ou então alterar e refinar os aspectos que são necessários. Desta forma, uma  implementação bem sucedida pode ser assegurada.  

Onde incluir as novas ideias?  

É possível que o cliente expresse ideias diferentes de melhoria uma vez iniciado o ERP.  Assim, pode surgir a questão de onde incluir as mudanças sugeridas: em uma segunda fase  do projeto, ou considerá-las como melhorias pós-startup?  

Se se trata de novas questões a serem aplicadas, eles devem entrar em uma segunda fase  do projeto. O motivo pelo qual se recomenda fazê-lo desta forma é que tratam de questões  que não foram levantadas na fase inicial e, portanto, fazem parte de outra abordagem.  

Da mesma forma, novas ideias devem ser diferenciadas de melhorias pós-inicialização.  Essas melhorias estão intimamente ligadas à correção de falhas do sistema ou à adaptação  de alguns aspectos para garantir o correto funcionamento do ERP. Ou seja, aqueles  desenvolvimentos que são estritamente necessários para funcionar. 

Os minutos finais  

A situação descrita acima pode levar a um conflito, pois é um assunto discutível. Por isso,  para evitar problemas, é recomendável realizar atas de fechamento para cada área do  projeto. Este ato é um documento que indica e detalha o escopo do projeto, ou seja, onde  ele termina. A utilização do mesmo depende da complexidade do projeto, pois às vezes é  necessário fazer um ato de fechamento para relatórios simples.  

Para exemplificar o ato de encerramento, pode ser adquirido com tela de balança. Nesta  tela, é tarado, pesado e, em seguida, aparece o peso final, que é classificado com um  teclado. Comparando-o com o ato de encerramento, seria feito um printscreen da tela  indicando os botões e campos que contém, bem como sua função.  

Por fim, é importante finalizar o microprojeto preparando um documento que deve ser  enviado por e-mail para receber sua aprovação. Desta forma, é estabelecido um contrato  limitando o escopo do referido microprojeto.